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História de São Brás do Suaçuí

Apesar de João Machado Castanho ter sido pioneiro no processo de civilização de nossa terra, outrora primitiva, seu nome figurou apenas a esmo. Nada se sabe de concreto sobre sua vida após 1713. Sua permanência fixa é comprovada, unicamente, pelo atestado de óbito, fielmente extraído, e que segue:   LIVRO Nº H 33   FOLHA 8  VERSO ÓBITO.   A dezenove dias dos mês de agôsto do anno de mil setecentos e vinte e oito faleceo da vida presente o Capitan João Gonçalves Castanho com todos os sacramentos. Homem casado natural da cidade de São Paulo filho legítimo de Mattias Machado Castanho e de sua mulher Jerônima Fernandes Greco de idade de cincoenta anos para sessenta faleceu sem testamento e está sepultado na capela de São Brás desta freguesia de N. S. da Conceissão das Congonhas do Campo e teve por sufrágio duas missas com encomendação (…..) de que fiz este assento por impossibilidade do reverendo vigário licenciado Pe. Antônio de Andrade. O coajutor Pe. Julião Nunes dos Reis.

 

História da Igreja

A primeira igreja , em São Brás do Suaçuí, situava-se à rua Francisco de Assis, distante 50 metros da igreja atual. Não se tem conhecimento da data de construção dessa igreja ao certo. Sabe-se que para sua construção, foi edificada uma casa, que existiu até 1976. Essa casa foi para alojamento de operários. Em seu lugar, existe hoje a casa de Regina Celle de Souza Soares. A igreja foi construída conforme estilo “espanhol – colonial”. Entretanto, não se sabe a razão. Tinha primeiramente uma única torre. A torre esquerda (direita de quem entra), foi construída em 1864/65. Em 1753, fala-se de uma possível reforma da primitiva (aliás, documento, na Curia Arquidiocese de Mariana, fotocopiado Pe. Gervásio Cunha, comprova licença para se construir a capela em louvor a São Brás, filiando a paróquia de Congonhas canonicamente, documento emanado por Dom Frei Manoel da Cruz, Primeiro Bispo de Mariana). No século 20, em princípios da década de trinta, houve uma reforma, quando modificaram o estilo da igreja, havendo substituição da telha de barro tipo marselhesa. Datas importantes:

22/12/1713: doação da sesmaria por D. Brás Baltazar da Silveira a João Machado Castanho, conforme escritura por Manuel Afonso.

13/04/1728: constituição do Patrimônio por Amando de Souza da Guarda.

19/10/1753: reconstrução (reforma) mencionada pelo historiador Carlos Trindade e acima documentada.

14/07/1832: Criação do curato de São Brás.

1º/06/1850: elevação de Curato a paróquia, conforme lei 471. Nesta data foi nomeado José Bonifácio Teixeira Campos como vigário colado, o qual fica 59 anos servindo na localidade. Nossa igreja é construída de pedras bem talhadas de granito, gnalss e ardósia. Está numa direcional aproximada norte/sul, com frente para o norte.

História do Bispo São Brás:

São Brás nasceu na Armênia, território pertencente à Turquia, no século III. Filho de pais pagãos, foi convertido ao cristianismo numa época de grandes perseguições. Batizado, jura fidelidade ao Evangelho e dedica seus conhecimentos médicos ao bem do próximo. Escolhido para ser bispo da cidade de Sebaste, dá toda a sua vida e sua fé, para ensinar, incentivar o povo. Muito popular por sua benção de garganta. Contam que certa vez, indo à morte, uma senhora, cujo filho engasgado com um espinho de peixe, estava morrendo, prostou – se à seus pés e o santo concentrou-se em oração passando a mão na cabeça do menino, que sarou imediatamente. Desde então, ele é o protetor da garganta contra qualquer mal. Perseguido por Licínio no ano 316 retirou-se para uma gruta. A lenda diz que muitos amigos lhe davam comida. Os caçadores o encontraram e apontaram-no como malfeitor levando-o a prisão. Não obstante, os milagres realizados pelo santo, foi condenado por não querer renegar a fé em Cristo. Teve suas carnes rasgadas com pentes de ferro. Suportou tantos suplícios até que lhe cortaram a cabeça.

Mais histórias em: http://www.saobrasdosuacui.mg.gov.br/para-voce/nossa-historia/index.html

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